Casa velha, casa nova

Há exactamente um ano atrás deixámos a casa da piscina e viemos para a casa nova.

Dizia eu, como legenda a esta foto: “Hoje foi assim… dia de despedida da casa da piscina e de mudança para a casa nova. Para já, no meio do caos de caixas, malas e brinquedos, tudo dorme tranquilo, sem piscina, mas no coração da cidade”.

Um ano depois, a casa da piscina continua a ser a nossa casa e a casa nova continua a ser… a casa nova. Porque isto acontece, não sei. Talvez porque as mudanças tenham sido mais que muitas. Desde Julho de 2011, quando nos metemos nesta aventura, consigo contar rapidamente umas seis ou sete casas. (Sem contar com os intervalos que fizemos na casa do monte) Por diversos motivos, em nenhumas delas, nos demorámos tanto como nesta…

Então, quando é que a casa nova passa a ser casa? Diria que as casas, por mais que as transformemos na nossa casa,  só passam mesmo a ser nossas, quando de lá saímos. “A nossa casa de Siem Reap”, “a nossa casa do Laos“…  Parece que em todas as elas estamos a prazo e, como tal, temos sempre receio de nos sentir em casa, de nos acomodarmos demasiado. Tal como nunca sabemos, verdadeiramente, quanto tempo iremos ficar neste país ou em qualquer outro… Até porque, será por aqui mesmo que queremos ficar? E se não, para onde ir?

Para já, acho que estamos de Parabéns por finalmente termos arranjado um poiso! Ou uma casa, vá!

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